09 dezembro 2006

VIDA

VIDA

A vida é a luz da manhã,
é o cheiro do verde hortelã,
um menino brincando na praça.
A vida é a chuva que cai.
É um sonho bonito de paz,
o jardim que enfeita a casa.

A vida é um gesto de amor,
a lição que se aprende da dor,
a ternura no olhar de um irmão.
A vida é o riacho que vai,
o sorriso amigo de um pai,
a cantiga do coração.

Vida é a água da fonte,
é um lindo horizonte,
é a paz no país.
Vida é um abraço apertado,
o amigo esperado,
que nos deixa feliz.

Vida é o olhar da criança,
é a fé na esperança,
a saudade de alguém.
Vida é um céu colorido,
é o pão repartido,
é a força do bem.

Padre Gildásio Mendes, sdb

28 outubro 2006

CENOURAS, OVOS E CAFÉ

Uma filha se queixou a seu pai que sua vida e as coisas estavam muito difíceis Estava cansada de lutar e combater.

Seu pai a levou até a cozinha. Encheu três panelas com água e as colocou em fogo alto. Logo as panelas começaram a ferver. Em uma, ele colocou cenouras; em outra colocou ovos e, na última, pó de café.

Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.

A filha deu um suspiro e esperou impacientemente. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em outra tigela. Então, pegou o café com uma concha e o colocou também em uma tigela.

Virando-se para a filha, perguntou:

– Querida, o que está vendo?

– Cenoura, ovos e café, ela respondeu.

O pai pediu que ela experimentasse as cenouras. Ela obedeceu-lhe e notou que estavam macias. Pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela, depois de retirar a casca, verificou que o ovo endurecera com a fervura. Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu, ao sentir aquele aroma delicioso.

Perguntou, então, humildemente:

– O que isso significa, pai?

Ele explicou que cada um daqueles produtos havia enfrentado a mesma adversidade – água fervendo –, mas que cada um reagira de maneira diferente. A cenoura entrara forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água fervente, amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis, mas depois de terem sido colocados na água fervente, seu interior se tornou mais duro. O pó de café, contudo, era incomparável. Depois de ter sido colocado na água fervente, ele havia mudado a água.

– Qual deles é você? – perguntou à filha. Você é uma cenoura, que parece forte, mas com a dor e a adversidade murcha, torna-se frágil e perde sua força, ou será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável? Você tinha um espírito maleável, mas depois de uma dor se tornou mais difícil e dura? Sua casca parece a mesma, mas você está amarga e obstinada, com o coração e o espírito inflexíveis? Ou, ainda, você é como o pó de café? Ele muda a água fervente para conseguir o máximo de seu sabor. Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que tudo ao seu redor também se torne melhor.

Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada.

Dom Itamar Vian e Frei Aldo Colombo
"Abrindo caminhos – parábolas e reflexões"
Paulinas , 2ª edição, 2004, pág. 91 – 93

15 outubro 2006

FAZENDO A DIFERENÇA

FAZENDO A DIFERENÇA

Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, próxima de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.

Certo dia, caminhando pela praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto do vulto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

– Por que está fazendo isso? – perguntou o escritor.

– Você não vê? – explicou o jovem – A maré está baixa e o Sol está brilhando. Elas vão secar e morrer se ficarem aqui na areia.

O escritor espantou-se:

– Meu jovem,existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.

– Para essa, eu fiz a diferença.

Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. Pela manhã, voltou à praia, uniu-se ao jovem e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

"As mais belas parábolas de todos os tempos", vol.1
Alexandre Rangel (Org.), Ed. Leitura, pág.97.
Fonte: http://salvemaria.sites.uol.com.br/fazendo.htm

22 agosto 2006

SAIBA FLORESCER NOVAMENTE

SAIBA FLORESCER NOVAMENTE

Com a primavera,
tudo volta a florescer.
Saiba você, também,
abrir seu coração
aos encantos da vida!

Talvez você tenha tido dissabores
que lhe enfraqueceram o ânimo
e diminuíram a confiança.

Mas agora é tempo
de ressurgir,
é hora de recomeçar.

Veja, a seu redor,
quantos precisam de você,
de seu sorriso amigo,
de uma palavra amável,
de um gesto solidário!

Tome iniciativa:
tenha autoconfiança;
agradeça a Deus pela vida;
dê passos firmes
rumo a uma existência
mais fortemente motivada pela fé.

Seja possuidor
de um novo espírito
e um novo coração!
Da Revista "O Mensageiro de Santo Antônio"
Setembro de 2006, pág. 23
www.omensageiro.org.br

21 julho 2006

Milho Bom

Conta a história que um fazendeiro bem sucedido, ano após ano ganhava o troféu "Milho Gigante", na feira de agricultura do município. Não dava outra; ele chegava à exposição com seu milho e saia com a faixa azul no peito. E seu produto era cada vez melhor.

Em uma dessas ocasiões, um repórter ao entrevista-lo após mais um prêmio, ficou intrigado com a informação do fazendeiro, de que compartilhava a semente de seu milho - de tanta qualidade - com seus vizinhos.

- Porque o senhor compartilha a sua melhor semente com seus vizinhos quando, a cada ano, eles estão competindo com o seu produto? - quis saber o repórter.

O fazendeiro pensou por alguns instantes, e respondeu:

- Você não sabe, mas o vento apanha o pólen do milho maduro e o leva de campo em campo. Se meus vizinhos cultivarem milho inferior a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Por isso, se eu quiser cultivar milho bom, de qualidade, eu tenho que ajudar meus vizinhos a cultivarem milho bom e de qualidade também.

O fazendeiro estava atento à conexão da vida: o milho cultivado por ele só poderia melhorar se o produto do vizinho também tivesse a qualidade melhorada.

Esse exemplo vale para todos, e em diversas dimensões da vida. Quem escolhe estar em paz, deve fazer com que seus vizinhos também estejam em paz. Quem quer viver bem, deve ajudar os outros para que também vivam bem. E quem quer ser feliz, deve fazer de tudo para que os outros também encontrem a felicidade. O bem estar de cada um está ligado ao bem estar de todos.

Que todos nós consigamos ajudar nossos vizinhos a cultivarem um milho cada vez melhor.

Adaptado do livro:
"As mais belas parábolas de todos os tempos" Vol I, pág. 104
Alexandre Rangel (org.)
Editora Leitura

01 julho 2006

As quatro velas

Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que tratavam.

A primeira disse:

– Eu sou a Paz! Apesar de minha luz, as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar.

E diminuindo devagarinho, apagou totalmente.

A segunda disse:

– Eu me chamo ! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de Deus. Não faz sentido continuar queimando.

Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:

– Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar, esquecem-se até daqueles à sua volta que os amam.

E sem esperar, apagou-se.

De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas:

– Que é isto? Vocês deviam ficar acesas e queimar até o fim.

Dizendo isso, começou a chorar.

Então, a quarta vela falou:

– Não tenhas medo, criança. Enquanto eu queimar podemos acender as outras velas. Eu sou a Esperança!

A criança, com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras.

Que a vela da esperança nunca se apague dentro de nós!


27 maio 2006

O TOMATE BOM


Já ouvi muito a história do tomate podre que estraga os tomates bons da cesta. Nunca ouvi a história do tomate bom que torna bons os tomates podres da cesta.

É assim com as frutas. É assim com os homens.

A companhia é determinante em nossa vida. As boas companhias fazem bem à gente. As más companhias fazem mal. Não há como fugir dessa realidade.

Entre adultos, pode-se abrir exceção à regra. Mas será sempre exceção. Enquanto que entre os jovens a regra é geral.

Quem anda com drogado acabará drogado. Quem anda com bebedores acabará sendo um deles. Quem anda com ladrões acabará aprendendo e fazendo o que fazem.

É assim nossa natureza. O homem é social. Ele procura companhias. Ele precisa conviver. Mas ele precisa escolher a convivência. Ele precisa escolher os amigos.

Uma boa amizade é um tesouro para a vida inteira. Uma amizade má estraga e corrompe a vida inteira. Põe tudo a perder.

Nós nos identificamos, sem perceber, com as companhias que freqüentamos. É correta a afirmação antiga: Dize-me com quem andas e te direi quem és.

É inacreditável a ingenuidade com que muitos pais contemplam passivamente os filhos desde cedo freqüentando maus ambientes e más companhias. Acreditam piamente que seus filhos são impermeáveis e imunes ao contágio. Quando surgem os desastres, ficam atoleimados.

Dizem-me que quem não é pai não é capaz de avaliar o que seja educar um filho hoje.

Mas eu conheço pais que conseguem educar filhos hoje. O problema não é o hoje. O problema é o modo de educar.

Todos os pais educam seus filhos no hoje de cada época. E sempre houve os que souberam e os que não souberam educar. Não importando a época. O que sempre importou foi o modo de educar.

Mas hoje, a avalanche dos que não sabem educar é assustadora. Uns casam-se despreparados. Outros entram nos modismos da modernidade e procuram ser atualizados. Outros ainda, obcecados pela sexualidade precocemente explorada, não tiveram a oportunidade e tempo para forjar a própria personalidade e não têm o que transmitir aos filhos.

Ouço pais dizerem que não podem manter os filhos numa redoma. E concordo com a afirmação. Mas por que jogá-los na fornalha? Entre a redoma e a fornalha existe o meio termo da sensatez e da disciplina. Ao que se chega através do diálogo inteligente, franco e firme.

Esta firmeza é o que faz falta. Quem sabe o que quer, luta até conseguir. Quem não sabe o que quer, desiste aos primeiros impactos.

Os filhos sempre pedem liberdade aos pais. Isto começa já na primeira adolescência. E é ai que o problema deve ser enfrentado. E é ai que muitos capitulam, perdem a batalha e comprometem os filhos.

O fato de os filhos pedirem liberdade é natural. O modo de os pais abordarem o pedido e agirem diante deles é que deve ser entendido.

Os pais precisam explicar ao adolescente que liberdade não é presente que se peça e que se receba no Natal ou no aniversário. Liberdade é algo que deve ser conquistado palmo a palmo, na medida da maturidade e na medida em que se comprova essa maturidade.

Todos os pais que abrem cedo demais o espaço da liberdade para os filhos, pagam caro essa imprudência. Logo depois, não sabem o que fazer para conter o desastre. E não há mesmo o que fazer.

O mínimo que os pais precisam saber é aonde os filhos vão e com quem eles andam. E tomar medidas a respeito, quando necessário.

Muitos não sabem aonde os filhos vão e com quem andam. Outros sabem, mas nada fazem a respeito. Preferem comprar a amizade dos filhos com a permissividade. Compram e perdem o que compram.

Depois alegam que educar hoje é difícil...

Eu entendo que educar hoje é o mais empolgante desafio que os pais podem enfrentar. E quando enfrentam, colhem os mais empolgantes resultados.

Mas é preciso enfrentar. Olhar só, não basta.

ZECCHIN, João Baptista. O tomate, o ipê e outras histórias – coletânea de textos nascidos do cotidiano. Petrópolis: Editora Vozes, 1999. pp160-162.

08 abril 2006

É preciso

É preciso que sejamos da paz, não passivos.

Críticos, não briguentos.

Tolerantes, não conformados.

Ousados, não arrogantes.

Revolucionários, não idealistas.

Alegres, não risonhos.

Observadores, não abusivos.

Humildes, não submissos.

Sábios, não oportunistas.

Criativos, não espertos.

Verdadeiros, não transparentes.

Cidadãos, não indivíduos.

De fé, não hipócritas.

Homens, não projetos de gente.

É preciso ser, não ter.

É preciso precisar.


Maria Lúcia de M. A. Rodrigues (Piracicaba, SP)
"Boletim Salesiano" (março/abril de 2006), pág. 30.

01 abril 2006

O que cantam as crianças



Que canto mais lindo
Que vem pelo ar
Vem vindo de todo lugar
Que canto mais lindo
Que brilho que luz
Encanta me abraça, seduz

Que canto mais lindo
Que força que tem
Que canto que me faz tão bem
Que voz de criança
Que cheiro de flor
Que verde esperança de amor

01 – Eu canto quanto for preciso (preciso for)
02 – Eu canto porque nunca vai ser demais
03 – Eu canto a liberdade, eu canto o amor
04 – E eu pela felicidade e a paz


05 – Eu canto pro poeta e pro sonhador
06 – Eu canto só de ver o verde jardim
07 – Eu canto aquela velha rima com flor
08 – E eu porque cantar é tão bom assim

_____________________________

09 – Eu canto pra espalhar o dom de viver
10 – Eu canto por aqueles que não tem pão
11 – Eu canto por amor aos que vão nascer
12 – Pra quem maltrata a terra, não canto não

13 – Eu canto até pra quem não quer me escutar
14 – Eu canto pelos que perderam a voz
15 – Eu canto por todos que vão se encontrar
16 – E eu por uma coisa dentro de nós

Música gravada pelo “Grupo Balão Mágico” por volta de 1985 / 1986

Composição de José Luis Perales

24 março 2006

Se a criança

Se a criança vive com críticas, ela aprende a condenar.

Se a criança vive com hostilidade, ela aprende a agredir.

Se a criança vive com zombarias, ela aprende a ser tímida.

Se a criança vive com humilhação, ela aprende a se sentir culpada.

Se a criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente.

Se a criança vive com incentivos, ela aprende a ser confiante.

Se a criança vive com retidão, ela aprende a ser justa.

Se a criança vive com elogios, ela aprende a apreciar.

Se a criança vive com aprovação, ela aprende a gostar de si mesma.

Se a criança vive com aceitação e amizade, ela aprende a encontrar amor no mundo.

Fonte: Folhinha do Sagrado Coração 2005
Editora Vozes. www.editoravozes.com.br
PARA REFLETIR:
• E as nossas crianças, como vivem?

===

22 março 2006

O Menino e a Tartaruga

Um garoto de oito anos e o avô de sessenta passeiam pelos campos.

O garoto vê uma tartaruga e se aproxima.

A tartaruga, ao ver o menino, recolhe-se no casco.

O menino, com uma vara, põe-se a bater no casco da tartaruga. Mas ela não se mexe. Parece uma pedra.

O avô fala:

– Escute, você não vai conseguir nada agindo assim. Quanto mais você bater, mais a tartaruga se recolherá em sua casa. Vou ensinar como fazer.

Alguns minutos mais tarde, os dois voltaram para a casa e o sábio avô coloca a tartaruga junto à lareira.

Logo, ela põe a cabeça para fora.

Adaptado de:
Itamar Vian
Sabedoria da Vida - Histórias que ensinam
Editora Santuário, 5ª edição, página 11.

Para pensar:
1) Por que enquanto o menino bate na tartaruga ela não se mexe?
2) Por que quando a tartaruga fica perto da lareira ela põe a cabeça para fora?
3) O que resolve os problemas: a violência ou o calor do amor? Por quê?
4) E você, como trata as pessoas: com violência ou com amor?

22 fevereiro 2006

Como fazer um delinqüente

Como fazer um delinqüente

Comece na infância a dar a seu filho tudo o que ele quiser. Desta forma, quando ele crescer, acreditará que o mundo tem a obrigação de lhe dar tudo na mão.

Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.

Nunca lhe dê orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 21 anos e decida por si mesmo.

Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, brinquedos, roupas. Faça tudo para ele, para que ele aprenda a jogar sobre os outros toda a sua responsabilidade.

Discuta com freqüência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.

Dê-lhe o dinheiro que quiser. Nunca deixe ganhar seu próprio dinheiro. Por que terá ele de passar pelas mesmas dificuldades que você passou?

Dê-lhe todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais no futuro.

Tome o partido dele contra os vizinhos, contra os professores e contra os policiais. Todos Têm Má Vontade Com Seu Filho.

Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: NUNCA CONSEGUI DOMINÁ-LO.

Prepare-se para uma vida de desgostos. Este é o seu merecido destino.

= = = = = = =


"EDUQUE O JOVEM NO CAMINHO A SEGUIR, E ATÉ A VELHICE ELE NÃO SE DESVIARÁ."
(Provérbios 22,6)

"O vermelho é uma proibição positiva: salva vidas e preserva o direito do outro. A moral funciona como um semáforo: mais permite que proíbe, contempla o direito de todos e regula as relações humanas em função de um projeto maior que é o amor fraterno."
(Padre Zezinho, do livro " Católicos serenos e felizes: entre nós é assim ...", Paulus Editora)

13 fevereiro 2006

A Mangueira e o Capim

A Mangueira e o Capim

Numa planície havia uma mangueira grande e bela. Fazia uma enorme sombra. Os passarinhos gostavam de fazer os ninhos em seus galhos ou, morando em árvores de outros lugares, sempre paravam na mangueira para descansarem durante o vôo.

Embaixo da mangueira havia capim baixo e tímido. Estava ali encostado, quase com medo de que alguém pisasse nele.

A mangueira era muito metida e falava com arrogância. Olhava para o capim baixo e dizia:

– Coitado! Ainda bem que estou aqui para protegê-lo dos raios do Sol...

O capim estava de acordo. Rezava agradecendo a Deus pela mangueira e pedia que ela se tornasse sempre maior. Ele queria sentir-se cada dia mais protegido e ajudado pela mangueira.

O capim não tinha percebido que continuava pequeno, magro, sem forças e doente porque as grandes raízes da mangueira chupavam toda a seiva da terra e os longos galhos, cheios de verdes folhas, impediam que recebesse raios de Sol...

VIAN, Dom Itamar.
"Bebendo nas Fontes do Povo"
Paulus,

26 janeiro 2006

Textos Meditativos - Índice

Atualizado em 26/07/2011.
Blog "Textos Meditativos"

Textos para meditação cotidiana. Tema: educação e religiosidade.


Este índice tem por objetivo facilitar a busca por textos publicados neste blog. Por isso, cada novo post terá seu link aqui. Seguimos a ordem alfabética, a partir da primeira palavra válida do nome do texto.



• Amigo é (música)

• Amor cicatriza feridas, o

• Apesar de você (videomúsica)

• Assembleia na Carpintaria

• Cantam as crianças, o que

• Casa dos mil espelhos - Depende de nós (vídeo com áudio)

• Cenouras, ovos e café

• Cobra e o Vaga-lume, a

• Criança, se a

• Cuida de Mim


• Depende de nós (letra e vídeo)
 
• Depende de nós - Casa dos mil espelhos (vídeo com áudio)

• Direito da Criança (vídeo musical e letra)

• Delinqüente, como fazer um

• Dom Bosco, eduquemos com o coração de

• Dom Bosco, uma singela homenagem (vídeo com som)

• Fazendo a Diferença

• Guarda-chuva amarelo

• Lição da Vida

•Macaco Zombador, o

• Mangueira e o Capim, a

• Marcas do que se foi (vídeo musical)

• Menina e o Pássaro Encantado, a

• Menino e a Tartaruga, o


• Menino e a Tartaruga, o (Video complementado com a música "Vida")

• Menino e as Uvas, o

• Milho Bom

• Parábola do Lápis (vídeo)


• PARA HAVER PAZ

• Paz é fruto da justiça - Campanha da Fraternidade 2009 (vídeo do hino)

• Paz é fruto da justiça - Campanha da Fraternidade 2009 (vídeo com proposta pedagógica)

• Peneiras, as três



• Pensamentos do Educador Dom Bosco


• Preciso, é

• Presente, o

• Quatro velas, as


• Raiva secar, deixe a

• Ratoeira

• Saiba florescer de novo

• Sapo Fervido (Parábola, Síndrome do)

• Semente do Amanhã (video música e letra)

• Sol, um novo (música)

• Sonho de Dom Bosco aos 9 anos

• Stop Estupidez

• Tempo e o Relogio, o

• Tomate bom, o


• Vida


• Zumbi dos Palmares

Outros textos para meditação estão disponíveis em "Salve, Maria - Cantinho de Meditação".

Procure também, no índice lateral deste blog, os endereços de outros sites e blogs.
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