11 novembro 2009

Sapo Fervido

Este texto também é conhecido como "Parábola do Sapo Fervido" e mostra que devemos mudar as situações que incomodam antes que elas nos destrua. Recebi, há tempos, por e-mail, e desconheço a autoria. Também disponível em: http://cotidianoescolar.blogspot.com/2009/10/sindrome-do-sapo.html


SÍNDROME DO SAPO

De acordo com o mito se você colocar um sapo numa panela de água fervendo ele pula fora e salva a própria vida. Mas, se você colocar o sapo numa panela de água fria e for esquentando a água aos poucos, ele não percebe a mudança da temperatura e morre cozido.

Mas porque o sapo não pula quando a água começa a ficar quente?

Será que ele não sente que a água esquentou?

Vamos tomar a personalidade dele, enquanto água está esquentando, e verificar o que se passa na cabeça do sapo.

28 Graus - Humm que água gostosa...

32 Graus - É... a água está boazinha...

36 Graus - Esta água está ficando sem graça, será que está esquentando? Bobagem! Por que a água iria esquentar? Deve ser impressão minha.


38 Graus - Estou ficando com calor... Que droga de água! Ela nunca foi quente, por que está esquentando?


39 Graus - Essa água é uma porcaria! Melhor nadar um pouco em círculos até a água esfriar de novo.


40 Graus - Esta água é muito quente , humm que ruim! Vou voltar lá para aquele lado que estava mais fresco ou será que é melhor esperar um pouco?


42 Graus - Realmente, esta água está péssima, quente de verdade, tenho que falar com o supervisor das águas. Claro, eu podia pular fora, mas onde será que vou cair? Melhor esperar só mais um pouquinho.


43 Graus - Meu Deus! Será que eu tenho que fazer tudo por aqui? Já reclamei e ninguém toma uma atitude?


44 Graus - Mas este supervisor de águas não faz nada? Será que ninguém nota que a água está super quente? Vou esperar mais um pouco...


45 Graus - Se ninguém fizer nada eu vou fazer um escândalo.... Aiiiii que calor!


46 Graus - Eu devia ter pulado fora quando eu tive oportunidade, agora é tarde. Estou sem forças.


48 Graus - "sapo morto"

04 novembro 2009

As tres peneiras




Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele ...

Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:

– Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

– Peneiras? Que peneiras, Chefe?

– A primeira, Olavo, é a da
VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?

– Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram Mas eu acho que...

E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:

– Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da
BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

– Claro que não! Deus me livre, Chefe! – diz Olavo, assustado.

– Então, – continua o chefe – sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da
NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?

– Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.

– Pois é Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras ? – diz o chefe sorrindo e continua: – Da próxima vez em que surgir um boato por ai, submeta-o ao crivo dessas três peneiras:
Verdade - Bondade - Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:

PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS

PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS

PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS

= = = = = = = = = = = = = =

"Vocês já sabem, meus queridos irmãos: cada um seja pronto para ouvir, mas lento para falar, e lento para ficar com raiva, porque a raiva do homem não produz a justiça que Deus quer. Se alguém pensa que é religioso e não sabe controlar a língua está enganando a si mesmo, e sua religião não vale nada."

(Carta de S. Tiago cap. 1, vers. 19 - 20 e 26.)
Veja também: cap. 3, vers. 1 ao 12.

Texto original, do filósofo Sócrates:

Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:

- Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de...

Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- Espere um pouco Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?

- Peneiras? Que peneiras?

- Sim. A primeira, Augustus, é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?

- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!

- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Não, Sócrates! Absolutamente, não!

- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?

- Não, Sócrates... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.


E Sócrates sorrindo concluiu:

- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos. Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque:


•Pessoas sábias falam sobre idéias;

•Pessoas comuns falam sobre coisas;

•Pessoas medíocres falam sobre pessoas.



(recebido, há tempos, por e-mail)
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