22 fevereiro 2006

Como fazer um delinqüente

Como fazer um delinqüente

Comece na infância a dar a seu filho tudo o que ele quiser. Desta forma, quando ele crescer, acreditará que o mundo tem a obrigação de lhe dar tudo na mão.

Quando ele disser nomes feios, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.

Nunca lhe dê orientação religiosa. Espere até que ele chegue aos 21 anos e decida por si mesmo.

Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, brinquedos, roupas. Faça tudo para ele, para que ele aprenda a jogar sobre os outros toda a sua responsabilidade.

Discuta com freqüência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.

Dê-lhe o dinheiro que quiser. Nunca deixe ganhar seu próprio dinheiro. Por que terá ele de passar pelas mesmas dificuldades que você passou?

Dê-lhe todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais no futuro.

Tome o partido dele contra os vizinhos, contra os professores e contra os policiais. Todos Têm Má Vontade Com Seu Filho.

Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: NUNCA CONSEGUI DOMINÁ-LO.

Prepare-se para uma vida de desgostos. Este é o seu merecido destino.

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"EDUQUE O JOVEM NO CAMINHO A SEGUIR, E ATÉ A VELHICE ELE NÃO SE DESVIARÁ."
(Provérbios 22,6)

"O vermelho é uma proibição positiva: salva vidas e preserva o direito do outro. A moral funciona como um semáforo: mais permite que proíbe, contempla o direito de todos e regula as relações humanas em função de um projeto maior que é o amor fraterno."
(Padre Zezinho, do livro " Católicos serenos e felizes: entre nós é assim ...", Paulus Editora)

13 fevereiro 2006

A Mangueira e o Capim

A Mangueira e o Capim

Numa planície havia uma mangueira grande e bela. Fazia uma enorme sombra. Os passarinhos gostavam de fazer os ninhos em seus galhos ou, morando em árvores de outros lugares, sempre paravam na mangueira para descansarem durante o vôo.

Embaixo da mangueira havia capim baixo e tímido. Estava ali encostado, quase com medo de que alguém pisasse nele.

A mangueira era muito metida e falava com arrogância. Olhava para o capim baixo e dizia:

– Coitado! Ainda bem que estou aqui para protegê-lo dos raios do Sol...

O capim estava de acordo. Rezava agradecendo a Deus pela mangueira e pedia que ela se tornasse sempre maior. Ele queria sentir-se cada dia mais protegido e ajudado pela mangueira.

O capim não tinha percebido que continuava pequeno, magro, sem forças e doente porque as grandes raízes da mangueira chupavam toda a seiva da terra e os longos galhos, cheios de verdes folhas, impediam que recebesse raios de Sol...

VIAN, Dom Itamar.
"Bebendo nas Fontes do Povo"
Paulus,
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