28 novembro 2005

Assembleia na Carpintaria


ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve, certa vez, uma estranha assembleia.
Foi uma reunião de ferramentas para "acertar as suas diferenças".
O MARTELO exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho: e além do mais, passava todo o tempo "golpeando". O MARTELO aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o PARAFUSO, dizendo que ele "dava muitas voltas" para conseguir algo.
Diante do ataque, o PARAFUSO concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da LIXA. Dizia que ela "era muito áspera" no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A LIXA acatou, com a condição de que se expulsasse o METRO, que sempre "media os outros, segundo sua medida", como se fosse o único perfeito.
Nesse momento, entrou o CARPINTEIRO! Entrou, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o MARTELO, a LIXA, o METRO e o PARAFUSO. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão.
Foi então que o SERROTE tomou a palavra e disse:
"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com 'nossas qualidades', com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, concentremo-nos em nossos pontos fortes".
A assembleia entendeu que o martelo era FORTE, o parafuso UNIA e DAVA FORÇA, a LIXA era especial para limar e AFINAR ASPEREZAS, e o metro era PRECISO e EXATO. Sentiam alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando busca, com sinceridade, os pontos fortes dos outros, florescem as "melhores conquistas humanas".
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!
Autor Desconhecido


Revista de Aparecida, ano 1, nº 12,
março de 2003, Ed. Santuário,
Caixa Postal 41 CEP 12570-970
Aparecida do Norte - SP
www.santuarionacional.com.br   
Fonte: http://salvemaria.sites.uol.com.br/carp.htm

Atualizado em 18/01/2010, com o vídeo correspondente. Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=YEsaEGDa3GQ 

23 novembro 2005

Pensamentos do Educador Dom Bosco




Alguns pensamentos fundamentais do Educador Dom Bosco para os Educadores de todos os tempos:


"Tenhamos presente que se a força pune o vício, não cura o vicioso. Assim como não se cultiva uma planta tratando-a com aspereza e violência, assim não é possível educar a vontade sobrecarregando-a com um jugo pesado demais".

"O Educador entre os alunos procure fazer-se amar se quer fazer-se respeitar".

"A familiaridade gera o afeto e o afeto produz confiança. Isso é que abre os corações".

" Se queremos saber mandar, temos primeiro saber obedecer, procurando impor mais com o amor do que com o temor".

"Cheios de paciência e de caridade, aguardemos, em nome de Deus, o momento oportuno para corrigir os alunos". "Não castigue ninguém no próprio instante em que se cometeu a falta".

"Que sua língua não fale uma só palavra enquanto tiver o coração agitado".

"Em determinados momentos muito graves, vale mais uma recomendação a Deus, um ato de humildade perante ele, do que uma tempestade de palavras que só fazem mal a quem as ouve e não e não tem proveito algum para quem as merece". "Pensem sempre naquilo que Deus pode dizer de vocês, não naquilo que de vocês, bem ou mal, podem dizer os homens".

Fonte: Blog "Cantinho de Meditação" - Repensando a Educação através de uma prática

Para haver paz

       Para Haver Paz

Lao-Tsé (século VI)

 

Para haver paz no mundo,

deve haver paz nas nações.

 

Para haver paz nas nações,

deve haver paz nas cidades.

 

Para haver paz nas cidades,

deve haver paz entre vizinhos.

 

Para haver paz entre vizinhos,

deve haver paz em casa.

 

Para haver paz em casa,

deve haver paz no coração.

 

Fonte: http://www.npd.ufes.br/textos/texto11.htm   em 16/11/2005.

O Tempo e o Relogio

          Certa vez, o tempo e o relógio se
encontraram (embora estejam todo tempo juntos).

          O tempo, revoltado há muito tempo, disse
ao relógio tudo aquilo que, há tempos, vinha
guardando.

          Que ele, tempo, tinha saudades daqueles
tempos em que não existiam relógios e todo mundo
tinha tempo. Mas, quando o homem, ingrato, fabricou
o relógio que começou a marcar tempo, ninguém mais
conseguiu ter tempo. O homem ficou reduzido a
horas, minutos e segundos.

          "Antes, naqueles bons tempos" - disse o
tempo - "todo homem tinha tempo de curtir a
natureza. Viviam com o sol de dia, dormiam com a
lua à noite".

          "Quando a lua caprichosa não queria
aparecer, era um bando de estrelas que piscavam
brincalhonas, dando tempo para o sol nascer".

          "Mas agora, nestes tempos, ninguém mais
tem tempo de ver se a lua vem sorrindo para a
direita ou para a esquerda, se está de cara cheia
ou de mau humor, sem querer aparecer".

          O tempo prosseguiu com um sorriso de
tristeza.

          "Antigamente - que tempos! - os homens
nasciam no tempo certo em que tinham de nascer. Não
havia incubadora para os fora de tempo nem
cesariana para os que passam do tempo. A natureza
sabia, em tempo, quando era tempo. Hoje, o homem já
obedece a você, mesmo antes de nascer. Os médicos
estão apressados e sem tempo para perder".

          O relógio só ouvia e, apressado,
prosseguia no seu tic-tac sem tempo de retrucar,
com medo de se atrasar.

          "Noutros tempos" - disse o tempo - "o
homem crescia sem pressa, com tempo de amadurar.
Comia sem ter horário, dormia quando tinha sono.
Fazia amor ao relento, como flores que se beijam,
como aves que se aninham. Envelhecia aos
pouquinhos, como um calmo entardecer. Depois,
dormia o sono profundo e, no outro despertar,
abraçava-me com carinho, no infinito...no
infinito...".

          O tempo enxugou uma lágrima, talvez de
orvalho. A voz que estava embargada, tomou uma
conotação de revolta:

          "Hoje, vai logo para a escola e traz para
casa um horário. Quando aprende a ler as horas
ganha do pai um relógio e, assim, ensinam-lhe bem
cedo a maneira mais correta de nunca ter tempo na
vida".

          O tempo não se preocupava mais com o
tic-tac do relógio que nada retrucava para não se
atrasar. Continuou a sofismar com voz mais branda.

          "Come apressado, sem tempo. Dorme ainda
sem sono, pois, de manhã bem cedinho, você começa a
gritar arrancando-o da cama, quando ainda queria
dormir".

          "Amor? Nem sei se ainda faz... há gente
que nem tem tempo. Quando faz é no zás-trás. Quando
vê, já envelheceu, sem ver o tempo passar".

          "Na hora do sono profundo, enterram-no
apressados, para a vida continuar. E no outro
despertar, chega tão abobalhado que não consegue me
achar".

          Ao relógio, sem poder nunca parar, só
restava se calar.

          Além do sentimento de culpa que passou a
carregar, a partir desse tempo, quando bate as doze
badaladas no silêncio da meia-noite, o canto é tão
melancólico que até parece chorar.

Recebido por e-mail.

A Cobra e o Vaga-lume

     Era uma vez uma cobra que perseguia um vaga-lume
que nada mais fazia do que simplesmente brilhar.
    
     Ele fugia rápido com medo da feroz predadora,
e a cobra nem pensava em desistir.

     Fugiu um dia, dois dias ...

     No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume
parou e disse à cobra:

     – Posso fazer três perguntas?

     – Pode – respondeu a cobra, que completou
dizendo – não costumo abrir esse precedente
para ninguém, mas já que vou devorá-lo,
pode perguntar.

     – Pertenço à sua cadeia alimentar?

     – Não.

     – Fiz alguma coisa a você?

     – Não.

     – Então, por que você quer me comer?

     – Porque não suporto ver você brilhar.

HARB FILHO, Padre François. "Momentos ... Mensagens para a vida"
     São Paulo: Editora Salesiana, 2003. pág. 117-118.

17 novembro 2005

Zumbi dos Palmares

Zumbi dos Palmares e Sepé Tiaraju
Por Dom Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP)


Vinte de novembro é o dia da consciência negra. Lembra Zumbi dos Palmares, o herói da resistência negra, mártir da dignidade dos afro descendentes no Brasil. Eles carregaram o peso de uma das maiores perversidades produzidas pela civilização ocidental, que foi a espoliação do continente africano, pelo nefasto processo de colonização dos seus países, e sobretudo pela subjugação das populações africanas ao trabalho escravo, seja na própria África como em outros países pela exportação da mão de obra escrava.

Sabemos que o Brasil foi o último país do mundo a abolir oficialmente a escravidão. Não é de estranhar que suas conseqüências ainda se façam sentir, pelo peso dos preconceitos contra a população negra, por discriminações que ainda permanecem, e por situações de inferioridade social que se introduziram na estrutura da sociedade brasileira, e que só irão desaparecer a custo de um longo processo de superação que precisa ser levado adiante.


Daí a importância do esforço de conscientização, que simbolicamente tomou forma em torno da figura emblemática de Zumbi dos Palmares. Ele simboliza o despertar da consciência, em primeiro lugar das populações negras, mas também de todos os brasileiros. Há um esforço de conscientização, que é indispensável para todos os brasileiros.


Temos uma dívida social e cultural muito grande com os afro descendentes. Eles trouxeram para o Brasil, com sua presença, um grande contributo, representado não só por seu trabalho, mas sobretudo pelo valor de sua cultura, e simplesmente por sua presença, merecedora de nossa estima, de nosso carinho e de nossa solidariedade.


O Brasil, o último país a abolir a escravidão, precisa despertar para a missão especial que ele tem no mundo: dar testemunho da convivência pacífica e harmoniosa entre povos e culturas diferentes. Solidários com a população negra em nosso país, expressamos nossa gratidão por sua inestimável colaboração com nossa história e nossa missão.


No dia dezenove o calendário coloca a memória dos padres jesuítas Roque Gonzales, Afonso Rodrigues e João Del Castilho, mortos em defesa dos índios guaranis, nas famosas “reduções dos jesuítas”. No sul do Brasil eles são chamados de “mártires riograndenses”, pois na verdade foram mortos onde hoje é a “região das missões”, no Rio Grande do Sul, e que naquele tempo pertencia ao Paraguai. Eles foram canonizados em Assunção, por ocasião da visita do Papa João Paulo Segundo ao Paraguai, na década de oitenta.


Junto com eles, à semelhança de Zumbi para os negros, lembramos o herói guarani chamado Sepé Tiaraju. Ele morreu enfrentando os exércitos de Espanha e Portugal, que tinham se unido para impor a repartição dos territórios sul americanos de acordo com os interesses das metrópoles, atropelando a vontade e a organização das populações indígenas.


A lembrança de Sepé Tiaraju, o herói dos guaranis sediados nos territórios a leste do Rio Uruguai, foi guardada com respeito pela população. Tanto que recebeu uma espécie de canonização popular, sendo lembrado como “São Sepé”, nome dado a um dos municípios do Rio Grande.


Os heróis são portadores de bandeiras, cuja validade ainda permanece. A melhor maneira de honrar sua memória é levar adiante as causas pelas quais deram sua vida.

Fonte: CNBB Sul 1, em 17/11/2005.


16 novembro 2005

PARA HAVER PAZ

Para Haver Paz

Lao-Tsé (Filósofo Chinês, século VI a.C.)

Para haver paz no mundo,

deve haver paz nas nações.

Para haver paz nas nações,

deve haver paz nas cidades.

Para haver paz nas cidades,

deve haver paz entre vizinhos.

Para haver paz entre vizinhos,

deve haver paz em casa.

Para haver paz em casa,

deve haver paz no coração.

Fonte: http://www.npd.ufes.br/textos/texto11.htm em 16/11/2005.


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